Novas questões para pensar o cloud computing nas empresas

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Dados de 2012 do Everest Group e da CloudConnect apontam que 57% das organizações afirmam já utilizar aplicações no modelo SaaS (Software como Serviço) e 38% dizem usar soluções do tipo PaaS (Plataforma como Serviço).

Ao mesmo tempo em que descobrem as vantagens da computação em nuvem, as empresas se deparam com uma barreira: a indisponibilidade das ferramentas quando não há acesso à internet.

Isso é um problema principalmente para usuários de smartphones e tablets, profissionais constantemente em trânsito que aproveitam suas viagens para atualizar seus documentos nas plataformas corporativas.

A solução é a disponibilidade da ferramenta em modo offline, com possibilidade de sincronização do aplicativo com a nuvem assim que o usuário acessar a rede.

A fim de permitir esse acesso, fornecedores e empresas usuárias precisam fazer uma série de escolhas.  Aparentemente simples, tratam-se de temas que precisam ser discutidos com certa profundidade a fim de evitar atropelos no uso da ferramenta e, consequentemente, nos projetos da empresa.

O primeiro recurso a ser pensado e implementado nesse sentido é a informação ao usuário sobre a atividade em modo offline. Este primeiro nível de informação é particularmente importante quando se trata de uma ferramenta colaborativa onde várias as pessoas podem modificar um mesmo objeto (por exemplo: o status de um determinado projeto no cliente).

Incorporar esse primeiro nível de informação ao usuário permite que ele saiba que as alterações serão salvas, mas não será visível “imediatamente” por outros usuários da ferramenta no caso em que não haja acesso à internet disponível .

Uma vez que a conexão de internet se reestabelece, é o momento da sincronização com a aplicação central na nuvem.

Para os programas colaborativos empresariais (como os da GroupCamp), a questão de sincronização é mais complexa em relação a ferramentas de uso pessoal como  Evernote ou o Gmail, pois envolve mais de um usuário (e necessariamente mais necessidade de informações sobre atualizações e modificações).

Há diversas abordagens para o problema:

  1. Atualizar os dados cada vez que alguém fizer uma modificação, sem avisos.
  2. Propor ao usuário a sincronização indicando quantas informações foram modificadas – e quais. O usuário pode escolher continuar com a sincronização ou não.
  3. Permitir apenas alguns tipos de modificações, como anotações, mas não outros, como adicionar informações em fichas de clientes. Outra variante é de não permitir modificações quando um objeto já foi modificado por outro usuário durante a seção offline.
  4. Indicar aos usuários por qual meio um objeto foi modificado e gerar duas datas, uma data de modificação por usuário e a data de sincronização efetiva.

A preocupação de propor a mesma experiência ao usuário no offline sobre as principais plataformas deve estar presente nas empresas a partir de agora a fim de garantir produtividade e desempenho.

Outros assuntos importantes ligados a isso, como a capacidade de explorar e manter comportamentos diferentes para uma mesma aplicação cloud na gestão do offline no momento em que se passa de um iPhone a um Android também deve estar na pauta das empresas. [Webinsider]

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Dickel Sooriah (@dickel) é co-fundador da GroupCamp com vasta experiência em TI e telecom. Acompanha startups na área de cloud computing e de tecnologias limpas.

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